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Os três principais objetivos de uma boa gestão de fluxo de caixa

Os três principais objetivos de uma boa gestão de fluxo de caixa

Gestão do fluxo de caixa

Os três principais objetivos de uma boa gestão de fluxo de caixa

Compreender melhor a gestão de fluxo de caixa ajuda sua empresa identificar para onde o dinheiro está indo ou de onde está vindo. Leia e saiba mais!

Muita gente acredita que a gestão de fluxo de caixa se limita a apenas olhar uma tabela na qual os pagamentos e os recebimentos estão distribuídos ao longo do tempo e agrupados por categoria. Isso é um engano muito comum, principalmente induzido por sistemas de gestão que não levam a sério tal assunto. Sumarizar categorias é apenas uma parte do trabalho.

A gestão de fluxo de caixa

Em uma empresa é muito comum os administradores trabalharem com duas visões econômicas distintas, porém complementares.

Uma visão é aquela que contempla se a sua empresa está dando lucro ou prejuízo. Esta visão normalmente é dada pelo DRE. É através do DRE que a maioria dos indicadores de lucratividade são coletados.

A outra visão é quanto ao controle do dinheiro da empresa. Esta visão é fornecida através da análise dos caixas e bancos. Fazer a gestão do fluxo do dinheiro na empresa é tão importante quanto saber se ela está dando lucro ou prejuízo.

Conceituando fluxo de caixa

Antes de continuarmos, eu gostaria de conceituar melhor o termo fluxo de caixa. Podemos entender como caixa as contas correntes, caixas ou similares que nos permitam uma rápida liquidez, ou seja, se eu precisar do dinheiro ele estará lá para ser usado. Já a palavra fluxo, serve para expressar movimento. Portanto, de uma maneira bem simplista, podemos dizer que fluxo de caixa é a maneira na qual o dinheiro passa ou passará através dos caixas e contas da empresa.

O fluxo de caixa pode ser expresso de diversas formas. O limite é a imaginação de quem o monta. Eis alguns exemplos:

  • Lista de transações mostrando o saldo inicial e o saldo final em cada linha;
  • Gráfico de curvas;
  • Gráfico de pizza;
  • Tabela categorizada.

Entendido isso, vamos conhecer os três principais objetivos de uma boa gestão de fluxo de caixa.

Objetivo 1: Identificar facilmente o impacto dos lançamentos no futuro do caixa

A gestão de fluxo de caixa está ligada diretamente ao cuidado com o capital de giro da empresa. Se você não cuidar, você pode quebrar a sua empresa por excesso de vendas. Estranho, né? Vamos tentar entender um pouco esta afirmação.

Normalmente o prazo de pagamento das compras na empresa são menores que os prazos de recebimento das vendas. Ao vender um item, você precisa se preocupar em repô-lo e isso gerará uma conta a pagar. Em geral você irá pagar a mercadoria antes de receber a sua venda. Se você vender muito, você também gerará mais contas a pagar e também mais contas a receber. Se você não tiver dinheiro para bancar o ciclo de caixa, ou seja, este tempo entre o pagamento do fornecedor e o recebimento do cliente, você terá que recorrer a ajudas externas como empréstimos.

Entendendo isso, fica fácil saber que você deve programar as suas compras de acordo com a sua disponibilidade financeira e seus recebimentos futuros. Neste ponto, um fluxo de caixa com uma visão que permita analisar a projeção do saldo das contas ou caixa ao longo do tempo, irá evitar que você caia na cilada de ficar sem capital de giro. Estes saldos podem ser projetados em forma de tabela ou gráfico, por exemplo.

E isso nos leva ao próximo objetivo.

Objetivo 2: Ajudar a evitar saldos negativos

Se suas contas estão negativas, isso pode ser um indicador de falta de capital de giro. Alguma coisa em sua programação de pagamento ou recebimento saiu errado e pode estar fazendo você pagar juros. A estratégia anterior deveria ter lhe ajudado nisso, mas mesmo assim ela não é perfeita. Por mais que você tenha controle na realização dos pagamentos, os recebimentos podem não acontecer, pois quem domina isso é o seu cliente.

No fim da semana anterior, tire um tempo para olhar como ficará a sua próxima semana. Tente identificar os dias que cairão pagamentos e que você não terá saldo para cobrir. Esta é a hora de você tentar renegociar o prazo de pagamento de um determinado título com o seu fornecedor. Acredito que ele será mais receptivo a uma renegociação do que a falta de pagamento da sua parte.

Uma outra alternativa, não tão simples, é tentar negociar com os clientes. Tentar antecipar algum recebimento mediante a alguma vantagem financeira para ele. Claro, nada que seja maior do que os juros que você pagaria no banco. Tenha muito cuidado para que a sua lucratividade não seja afetada. Cuidado para não denegrir a imagem da sua empresa. Afinal, você não quer que seu cliente ache que a sua empresa é desorganizada, certo?!

Um fluxo de caixa na forma de listagem detalhada dos lançamentos financeiros irá lhe ajudar muito a identificar o lançamento que fará com que o seu caixa entre em colapso. Gráficos de projeção do saldo de cada conta também são de grande valia na identificação visual de quando você ficará sem dinheiro.

Se sua empresa está sofrendo deste sintoma, é hora de você prestar atenção ao terceiro objetivo.

Objetivo 3: Ajudar a entender a origem e o destino do dinheiro

Algumas vezes o problema da sua empresa não está exatamente ligado ao capital de giro versus ciclo de caixa. Você pode estar realizando gastos mais elevados que a capacidade de pagamento da sua empresa. Nessas horas é preciso apertar o cinto.

A categorização dos pagamentos e recebimentos é uma grande aliada nessas horas. Neste momento, a utilidade do caixa será a de olhar para o passado tentando entender como foram as suas transações. Você deve identificar se existe algum gasto excessivo e tentar trabalhar na redução do mesmo.

Tente ter uma visão macro: faça a análise de 12 meses. Isso vai lhe ajudar a comparar os valores. Saber se um gasto de R$ 250,00 de energia elétrica é muito ou pouco, é complicado sem um referencial. Você pode aplicar uma análise horizontal para comparar um mês com outro e até mesmo análises verticais para comparar o quanto determinada categoria representa, percentualmente falando, em relação ao total de gastos.

Este exercício pode ser bem útil na montagem do planejamento orçamentário anual.

Alguns administradores caçam este tipo de disfunção no DRE, mas na visão do fluxo de caixa isso também é bem interessante de ser feito.

Resumindo

Ao longo deste artigo você aprendeu que a gestão de fluxo de caixa vai muito além de olhar uma simples tabela categorizada. Ela envolve o exercício de tentar prever o futuro dos saldos, preservar o capital de giro e entender o passado para tentar projetar um futuro melhor.

Alguns sistemas de gestão limitam demais a visão do usuário. Outros, até mesmo, aplicam conceitos errados, chamando fluxos de caixa categorizados de DRE.

É importante que o administrador fique atento para que não caia nas ciladas do dia a dia da má gestão do fluxo de caixa.

E você?! Tem alguma experiência bacana para compartilhar conosco? Alguma crítica? Deixe suas impressões em nossos comentários.

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